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terça-feira, 1 de dezembro de 2015


terça-feira, 7 de julho de 2015

Resenha: O Fantástico Mundo de Pathos / O Chalé da Memória



Fala, galera! Tudo bem com vocês? Eu sei que vocês estão trabalhando e estudando muito, né? Porque as coisas realmente estão difíceis atualmente, assim como eram no passado, assim como também será no futuro - É triste, mas é a verdade -. Eu, particularmente, estou de férias da faculdade, o que me deixa com tempo sobrando para ler alguns livros, fazer maratonas de séries e, claro, postar alguma coisa aqui. Há algum tempo eu venho colocando em mente que o intuito de postar aqui não é para ganhar fãs, ou seguidores. Mas, sim, para deixar o meu legado. Sabe aquela coisa de "deixar sua marca"? A minha é esta.

Antes mesmo das férias, eu já estava lendo alguns livros, tais como O Chalé da Memória - de Tony Judt - e O Fantástico Mundo de Pathos - de Noé Guieiro -, no qual farei a resenha a seguir. Ambos são livros muito bons, gostosos de ler e que faz o tempo passar tão rápido quanto um fim de semana bem aproveitado. Embora sejam ótimas opções de leitura, são completamente diferentes: O primeiro é uma espécie de autobiografia narrada em primeira pessoa pelo próprio autor, em sua trajetória de adolescente à fase adulta, enquanto precisa lidar com o fato de ter o seu organismo corroído por uma grave doença degenerativa. O segundo, por outro lado, narra as aventuras de um garoto esperto e intelectual que, de forma teórica, mas gostosa, começa a aprender sobre a história da literatura. Desde já, recomendo os dois! Mas, claro, vamos separar esse livros em duas resenhas. Espero que gostem da minha visão, e tentarei não levantar muitos spoilers ou surpresas das duas obras.


O Fantástico Mundo de Pathos - escrito por Noé Amós Guieiro
Ano: 2009
Editora: Espaço Editorial.

Sinopse: Estranhos acontecimentos mudaram a rotina da vida de Pathos, envolvendo-o em uma trama entre arriscada e misteriosa - a aparição de e-mails curiosos e de livros de literatura soltos pelos cantos da casa, além de uma amiga chamada Lira. A única forma de descobrir quem está por detrás de tudo isso é jogar o jogo - o jogo da Literatura. Com isso, o leitor acompanha um suspense em que a História da Literatura Universal vai sendo exposta, destacando os principais autores (de Homero aos contemporâneos) e suas obras-primas, além dos movimentos artísticos mais relevantes. Um mundo abre-se ao leitor, que passa a ter contato também com conceitos, dicas, curiosidades e termos técnicos fundamentais do universo literário.


 Particularmente, se tornou um dos meus livros favoritos, por dois fatores: Primeiro, porque esta obra foi escrita por ninguém mais ninguém menos que o meu querido professor Noé Guieiro. Coincidentemente, ele foi o responsável por me incentivar a seguir com o propósito de ser um escritor e compor histórias. Ele lia todos os meus contos manuscritos e os corrigia, sempre me dando conselhos de como melhorar a ortografia e a gramática. Por isso, devo tudo o que sei sobre português - em especial à literatura - à ele. Obrigado, Noé, meu grande professor-amigo!
O segundo fator, não menos importante, é porque a obra fala da literatura brasileira e mundial e, em especial, é mais do que importante eu ter contato com livros desse gênero, já que estou cursando Letras e preciso muito aprender sobre toda a teoria da linguagem e escrita. 

A história em si é bem simples, inicialmente, porque nos deparamos com o cotidiano de Pathos Felipe, um garoto que acabara de entrar de férias da escola. Ele morava com sua mãe e sua cadelinha, Lira, em um bairro de São Paulo. Aparentemente, sua vida está completamente normal, mas tudo muda quando ele recebe uma correspondência eletrônica muito estranha, de um indivíduo anônimo que diz saber sobre sua vida. O ar de suspense adentra à trama e somos levados aos demais capítulos em uma reação em cadeia, pois, assim como Pathos, também queremos saber quem é o estranho - ou estranha - que está lhe enviando e-mails, que não chegam a ser assustadores, pois não se trata de uma ameaça, mas, sim, de um pedido: Pathos deve ler e aprender sobre a história da literatura.

Tão fantástico quanto o próprio título, o livro nos encaminha a um mundo fora da realidade, por vezes nos fazendo imaginar e pensar se Pathos está vivendo a realidade ou a ficção. Na segunda parte da história, o misterioso personagem é revelado mas, ao invés de estragar o suspense - que, como clichê e parte da regra, deveria esconder o misterioso até o final da história - acaba trazendo um novo ar ao enredo, e novas descobertas são incrementadas. O garoto, certamente, vive uma intensa aventura, sem perigo, sem mortes e sem qualquer tipo de terror ou trama policial. Trata-se de uma gostosa aventura de volta ao passado, indo de encontro aos maiores escritores da história, como Poe, Fernando Pessoa, Shakespare, entre outros. O incrível, além de tudo, é que nos sentimos dentro da história, dentro da época de cada autor responsável pela revolução da literatura mundial. Viajamos desde a época medieval até a contemporânea, através de "espelhos mágicos" - não detalharei, pois é parte do mistério -. 

Outro fato intrigante, durante as páginas lidas, é que percebemos que um dos livros que Pathos está acompanhando contém a mesma trajetória que ele está vivenciando e, ainda mais, o personagem principal também tem o seu nome. E, se isso não bastasse, o final nos revela uma grande surpresa! (Não, não vou contar. Vocês terão que ler, e tirar suas próprias conclusões). 

Sem mais detalhes, O Fantástico Mundo de Pathos é um livro com uma boa história destinada aos amantes da leitura e, principalmente, aos estudantes de Letras - como eu -, pois é possível aprender sobre a teoria literária, ao mesmo tempo em que se acompanha uma grande aventura. Grande não. Fantástica!
Recomendo!





 O Chalé da Memória - escrito por Tony Judt
Ano: 2012
Editora: Objetiva

Sinopse: As memórias do historiador inglês entre suas análises críticas
"Humano, audaz e de uma honestidade absoluta." Financial Times
Um dos historiadores mais reconhecidos dos séculos XX, Tony Judt faleceu em 2010, vítima de uma doença degenerativa. Enquanto sua condição de saúde se deteriorava, o inglês escreveu, em noites de insônia, as memórias de sua vida.

Ganhei esse livro, dentre outros, de uma amiga que trabalha na Editora Saraiva. Quando coloquei na minha cabeça que começaria a ler vários livros para treinar minha aptidão por escrita, selecionei um livro de forma aleatória. Para a minha sorte, este foi o escolhido. É o primeiro livro do autor Tony Judt (1948-2010) que leio e, desde já, me tornei seu fã: Uma escrita cativante, prazerosa de se ler acompanhado de um chá ou café, sentado à beira de uma luminosa fogueira - sim, foi assim que eu  o li -. 

O livro aborda uma espécie de biografia do autor, no qual ele relata as mais variadas histórias vivenciadas durante a sua juventude e na fase adulta. Durante esse processo, ele é diagnosticado com uma doença neuromotora degenerativa chamada de esclerose lateral amiotrófica (ELA), na qual ele acaba perdendo o controle dos movimentos do seu corpo, até levá-lo a morte. Porém, a única parte que não é atingida pela doença é a mente, da qual Tony Judt acaba se tornando prisioneiro. Desta forma, o autor decide, ao invés de apenas lamentar a inevitável morte, deixar o seu legado através de confissões sobre os momentos mais importantes de sua vida. 

É aí que eu me identifico com esse, considerado por mim, maestro da literatura, pois eu também tenho essa mesma intuição: Deixar o meu legado, em formas escritas que ficarão eternizadas para todo o sempre dentro deste mundo em que vivemos. A vantagem de sabermos que temos determinado tempo de vida nos torna invulneráveis ao medo humano de relatar algo, criticar ou confessar sobre a própria vida. Tony pensou assim, e não teve qualquer receio de relatar sua convivência desde a Inglaterra pós-guerra até Nova York, onde acabou falecendo. Suas passagens pelas Universidades de Cambridge, Califórnia, Oxford e a de Nova York foram mais do que importantes para o seu amadurecimento. Por falar em Nova York, Judt deixa bem claro que a América é inigualável, e faz grandes críticas à França e Inglaterra, chegando a dizer que ali se sentia mais Britânico do que em sua própria terra natal.

Entre algumas passagens, lemos relatos sobre sua vida amorosa, sobre a sua tradicional família Inglesa - de descendência Judia - e sobre a sua mentalidade progressista, no qual ele sempre deixa bem claro que deve haver mais igualdade entre a sociedade. Como eu descrevi acima, Judt, através de sua certeza de morte, queria mostrar ao mundo sua visão sobre a sociedade, e teimava em mostrar os erros e a desigualdade da mesma, sempre se preocupando com as futuras gerações.

Em resumo, O chalé da Memória chega a emocionar, mas não a ponto de nos fazer chorar. É uma sensação de prazer e satisfação ao ler as memórias de um homem batalhador com uma visão única. Felizmente, antes da morte, ele pudera deixar o seu legado, e emociona com uma frase que diz, em outras palavras, que não existe lugar melhor para morrer do que o lugar onde nos sentimos vivos.

Recomendo!

segunda-feira, 2 de março de 2015

Verdadeiras Escolhas, As

Os minúsculos grãos de areia subiam e desciam, espalhando-se a cada passo delicadamente dado por pés pequenos e também frágeis. O tecido daquele vestido, branco como a nuvem, voava em direção contrária ao vento que soprava forte, fazendo os longos fios de cabelo dançar como se estivessem livres de qualquer que fosse a prisão. Os olhos brilhantes poucas vezes piscavam. Quando os fazia, lágrimas desciam em profusão ao mesmo tempo em que eram atingidas pelo reflexo do por do sol.
                Ondas vinham à beira e tentavam, a qualquer custo, puxar toda a areia, sujeira ou qualquer outra forma viva e morta que pudesse ser levada para dentro do mar. Katherine também queria ser levada. Para bem, bem longe. O mais longe possível de qualquer ser vivo que pudesse expor os seus sentimentos, suas emoções e opiniões. Qualquer ser humano que pudesse enxergá-la.
                Naquele momento, Katherine queria ser invisível e inaudível.
                - Eu, James Noah Rico, recebo-te por minha esposa. A ti, Katherine James, prometo ser fiel. Amar-te, respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida...
                Ela ainda podia ouvir, repetidas vezes, a mesma frase soar em seus ouvidos. Seus olhos conseguiam enxergar, através do horizonte no mar, o rosto delicado e cheio de alegria de James, enquanto colocava lentamente aquele objeto dourado em um de seus dedos esquerdo. O silêncio ecoando através da grande igreja. Os olhares emocionados daqueles que ali estavam presentes, celebrando o que deveria ter sido o melhor dia de sua vida.
                - Katherine – ela ainda conseguia ouvir a voz dele chamando-a com um baixo tom de medo e desespero, enquanto ela permaneceu calada naquela cerimônia – Katherine?
                Pudera ver suas mãos baixarem lenta e discretamente para o seu lado. Logo após, retirando a aliança de seu dedo e devolvendo-a para o homem que um dia sonhou ser seu marido.
                - Eu sinto muito – ela disse naquele dia – James, eu sinto muito.
                Sentiu, tentou sentir, a dor que atingira o peito de James no momento em que as palavras do homem não foram correspondidas. No momento em que todos os seus planos para o futuro com sua amada já não eram mais alcançáveis.  O momento em que todo aquele castelo de esperanças havia desabado.
                James ajoelhou-se frente à Katherine, de cabeça baixa, rendendo-se ao que estava acontecendo. Talvez entendesse a situação de que o que ele, sua família e a família de sua noiva queriam não era o que ela realmente queria. Talvez entendesse o verdadeiro significado da felicidade conjunta, no qual duas pessoas somente conseguiriam ser felizes se o amor realmente existisse entre ambas, independente dos desejos e propósitos familiares.
                - Katherine – James ergueu sua cabeça para a moça com um tímido, mas sincero, sorriso – Seja feliz.
                Katherine, em meio às lágrimas choradas, conseguiu entender a que aquelas simples palavras se referiam. Encarou-o com amor e ternura, fazendo um tímido sorriso transformar-se em uma resplandecente expressão de alivio e esperança.
                - Obrigada – ela disse, por fim, tão logo se virou e correu em meio aquela multidão espantada pelo repentino acontecimento.
                 Seus pés desceram rapidamente as escadarias da igreja. O som ecoante do mar e suas ondas debatendo-se entre as rochas puderam ser ouvidos. Gaivotas sobrevoando sobre o azulado céu numa manhã de domingo.  O cheiro puro do ar fresco soprando contra a direção da mulher...
                O medo me fortalece.
                Ele me faz temer o que pode acontecer, mas também me faz refletir o que poderá ser evitado e o que poderei superar se enfrentá-lo. E então, uma voz dentro de mim diz que eu vou ficar bem.
                Eu acredito. Enfrento os meus temores. Sinto-me melhor e me encorajo a tentar superar mais uma vez, e outra vez. E outra vez.
                Então percebo que enfrentar todos os meus medos poderá levar-me ao caminho da felicidade. E num piscar de olhos, o medo se vai...
                Katherine abriu os olhos e encarou o caminho à sua frente, em meio à praia, o mar, os grãos de areia. Todas aquelas lembranças recentes agora faziam sentido. E o verdadeiro sentido de sua vida estava há poucos metros à sua frente.
                Não deixe o medo de errar impedir que você tente.
                - Mãe, eu preciso te contar – lembrou-se Katherine, momentos depois de descer as escadas da igreja.
                Não deixe a verdade omitida em seu coração para sempre.
                - Eu... – ela ouviu dentro de si mesma as palavras que lentamente saíram de sua boca, enquanto sua mãe ouvia com olhos ardentes em lágrimas.
                Ao mesmo tempo em que as lembranças eram constantes, Katherine se aproximou da pessoa que observava o horizonte do mar, em pé à beira da praia, deixando as ondas ir e virem, levando toda a sujeira ao seu redor.
                A verdade é a única maneira...
                Katherine a abraçou e, então, Lisa virou-se para encará-la. As duas se beijaram frente ao mar. Um redemoinho soprou levemente sobre as duas, jorrando pequenos grãos que se suspenderam do chão.
                - Eu sou lésbica – ela disse à mãe.
                É a única maneira de sermos livres e felizes.
                Os raios solares refletiram sobre os sorrisos expostos naquelas mulheres. As gaivotas cantarolavam acima delas. E então Katherine, finalmente, conseguiu entender o verdadeiro significado da felicidade.
                Acredite que o amor é a única certeza de sermos felizes. E a verdade é a única certeza do amor.
                Seja você mesmo, e o mundo também será ele mesmo com você.


Fim


Valdir Luciano, 2014       

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PAPAI QUERIDO (homenagem ao aniversariante)


11/02/2015


Essa data não é só mais uma. Claro que se você ligar a TV verá os mesmos programas, novelas e seriados da grade padrão. Porém, no meu mundo, é um dia muito especial... Que já passou - porque hoje é dia 12/02/2015... E eu deveria ter feito esse post especial na data exata, ou seja, ontem.
Agradeço ao notebook que possuo por essa terrivelmente deliciosa surpresa de reações desesperadoras e frustrantes de um jovem tentar: Estudar o conteúdo da faculdade, aprofundar a disciplina com conteúdo em sites de busca e, por fim, escrever esse post. Muito obrigado, querida Samsung...  *---*

Voltando ao assunto principal de hoje, quero contar um pouco da minha história de vida que tudo tem a ver com o homem que me colocou neste mundo, e que na data de ontem completou seus 61 aninhos de vida, experiência, bondade e maturidade:

Diomar (mãe), Márcio (irmão mais velho) e Genauro (pai).
Eu sou o caçula da família. O mais bagunceiro, o fofoqueiro que entregava os irmãos, que comia todos os doces e sempre queria ter posse do controle remoto. E o meu pai podia ter cortado esse mimo, não? Mas, ao contrário disso, ele sempre me dava carrinhos, bonecos do Dragonball Z, dos Power Rangers... Me dava dinheiro, mesmo sem eu saber o valor que aquela moeda - ou nota - tinha. A minha mãe, então, nem se fala... Só faltava me dar o mundo todo!
Com o passar dos anos, fui crescendo, me tornando um menino ainda mais rebelde. E, de uma hora para outra, comecei a ser um pouco agressivo com o meu pai: Gritava com ele, negava as suas ordens, discordava de tudo o que ele me dizia, jogava os meus irmãos um contra o outro, fazia ele e a minha mãe discutirem por birra minha... 
Mas ele não me batia. 
A única vez que ele precisou me dar umas chineladas foi quando eu respondi algo muito feio - não tentem isso em casa, crianças... Hoje, o chinelo não e mais 
utilizado
Meus pais e Tânia (irmã mais velha)
 pelos pais... Mas a mão sim - e, merecidamente, precisei ser disciplinado da última e mais dolorosa forma possível para uma criança. É claro que naquela época eu não entendia e odiava apanhar, ou ter de ficar quieto quando fosse ordenado. Mas hoje eu consigo entender perfeitamente.
O meu pai não me deixava empinar pipas, andar de bicicleta, sair alguns metros de casa, ir para a quadra jogar futsal, ir para o campo jogar futebol... Tudo isso porque ele tinha os sentidos daqueles videntes dos filmes "Premonição", e achava que qualquer descuido meu era motivo de morte: Se cortar com a linha da pipa, ser atropelado por um carro, capotar da bicicleta, ser sequestrado, sofrer bullying dos outros garotos...

Mas na época ele mal sabia que eu: empinava pipa da laje do meu amigo Salomão, andava na bicicleta dos meus amigos escondido, fingia ir para a casa do vizinho, mas ia na casa do meu amigo à 2 km de distância, mentia para ir jogar futebol com a galera... Enfim, acho que toda criança já fez isso.

Mas hoje, não sei porque, me sinto tão arrependido de ter feito essas coisas - por mais minimalistas que tenham sido -. Porque eu, idiota, só percebi agora o quanto o meu pai cuidava de mim, se preocupava comigo, olhava pela janela eu andando na rua, acompanhando os meus passos para me proteger de qualquer maldade que o mundo podia oferecer... O meu pai, que me segurou nos braços quando nasci, e me nomeou de Valdir Luciano. O meu pai, que me instruiu a ir para a igreja louvar a Deus e me tornar uma pessoa crente. O meu pai, que às vezes aparecia na escola para me buscar, que ia na quadra ver se eu estava seguro, que às vezes sabia que eu estava empinando pipa, ou andando de bicicleta e, mesmo não concordando, me deixava celebrar aqueles momentos de felicidade... O meu pai, que sempre colocou a comida em cima da mesa e nunca deixou faltar o arroz e o feijão. O pai que acordava às 05:00 da manhã para comprar o pão nosso de cada dia. O pai que ia de Itaquaquecetuba para São Paulo. Que, às vezes, voltava limpo, sujo, mas sempre retornava à sua casa...

Esse é o meu pai. Aquele que nunca me negou Um Real. E, quando podia, dava mais dinheiro do que eu merecia, ou podia gastar. O homem que contava as mais estranhas e inimagináveis histórias, contos, lendas - e agora eu entendo porque tenho tantas idéias e histórias a contar -. Ele foi o homem que comprou o meu primeiro ALLSTAR, me deu um aeroporto enorme de brinquedo, me ensinou a subir em árvores, colher frutos... 

Esse foi e esse é o meu pai. O pai dos meus irmãos, o esposo da minha mãe, o dono da minha cadelinha, e o meu pai. O melhor pai do mundo!

Pai, querido pai, hoje eu já não estou mais entre vocês. Quem iria imaginar que o caçula - estimado a ser o último a sair - foi o primeiro a deixar a casa. Estou aqui, um pouquinho longe de todos, buscando o meu lugar ao sol, os meus objetivos, os meus sonhos... A minha felicidade.
Mas eu queria que o senhor soubesse o quanto eu sou grato por ser o seu filho mimado, folgado e respondão. Olha só, pai: Ele cresceu! Está fazendo faculdade, disponível no mercado de trabalho, e o mais importante: Buscando o sonho de ser um escritor reconhecido. Porque o senhor sempre me ensinou a, acima de tudo, buscar os meus sonhos.

Obrigado por tudo: Conselhos, puxões de orelha, abraços e, simplesmente, por ser o meu pai.
O meu herói.

Descanse, meu velho. O senhor já fez muito pela família. Agora é hora de curtir a vida com a mamãe e os filhos mais velhos. Eu vou continuar aqui, à espreita, sempre trazendo novidades à você. E por mais que eu esteja longe, sempre estarei no seu coração.
Eu te amo. Demais da conta!
Beijo. Parabéns! 



O herói da história: Genauro Filho, 61 anos

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Viver



               Estar aqui, diante dessa imensidão azul, me faz enxergar o passado e presente em constante sincronia. O que eu já fiz e o que estou fazendo são, respectivamente, a mesma coisa. E o que farei amanhã, também.

            O som que é entoado do mar, das águas batendo nas rochas, vindo e levando os minúsculos grãos de areia, são psicologicamente prazerosos. Não é excitante. Mas acalma as minhas veias, o meu peito, o meu coração. E é nesse exato momento que eu percebo o significado de ter uma alma.
            A tristeza que antes sentia, já não sinto. A angustia que me percorria todos os dias da minha vida, foram levadas pelas águas fortes, dizimadas pelo sal e transformadas em pequenos grãos de areia. Um pouco da minha história – triste – permaneceu ali.
            Os meus dons. Eles voltaram. E eu sinto vigor e vontade de exercê-los: Arranhar as cordas de um violino, entoando melodias que fariam o meu próprio coração em carne chorar. Assoprar um dourado saxofone e sentir a minha alma ser sugada através do instrumento e das notas tocadas.
            E escrever.
            Aquilo que me deixa vivo. O sentido da minha vida. O meu futuro legado: Escrever. Falar comigo mesmo, através de palavras que não são imaginadas, não são previstas... Apenas, escritas.
            Você voltou.
Eu voltei.
E as algemas que prendiam as minhas mãos já não são mais capazes de me conter. Porque eu voltei. E mais forte do que nunca. E o medo eu já não sinto. Já não tenho.
            Hoje, agora, posso me olhar no espelho e ver quem realmente me tornei. Perdedor, não. Sonhador, talvez. Guerreiro, com certeza.
            Neste exato momento, o sol lá fora está tão forte, o céu está tão azul e a brisa sopra em minha direção. Este é o sentido de estar vivo. E ao escrever esta confissão, sinto-me mais do que vivo: Sinto-me útil.
            Eu não sou feliz, porque ninguém realmente é. Mas sou como todos os outros que buscam a felicidade: Eu sou um guerreiro.
            Não sei se o meu final será feliz. Se as pessoas se lembrarão da minha história. Se terminarei casado, ou solteiro. Se estarei acompanhado, ou sozinho. Mas a certeza que tenho, neste momento, é que eu estou vivo, e disposto a continuar vivendo.
            Vivendo intensamente, através do meu violino, do meu saxofone, dos meus amigos, da minha família, do meu grande amor e das histórias que eu escrevo, e que continuarei a escrever...
            Até o último dia.


Valdir Luciano, 13/09/2014
Balneário Gaivota – Itanhaém SP

           
           

            

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Livros que eu li e recomendo (ou não)

Estou muito ansioso. 
Valdir passeia no novo calçadão de Itanhaém - SP
Demais, até.
Ás vezes, acordo no meio da noite para pensar em muitas coisas. Como, por exemplo: Qual gênero devo escrever para publicar um livro?
Quais idéias devo acrescentar?
Por onde começar? Por onde manter? E por onde finalizar?

As aulas na faculdade finalmente começaram. Mas as matérias darão início aos conteúdos a partir de terça, dia 10/02. E eu estou buscando livros para comprar e ler, e assim exercitar a gramática, ortografia e a leitura também. Tudo isso para iniciar a minha graduação em Letras com o pé direito - Mas também estou tentando exercitar minhas habilidades para, então, conseguir escrever uma história legível. E é aí que eu me engasgo -.

Desde que comecei a escrever, me apeguei por dois gêneros: Terror/Suspense e Drama/Ficção. Estou passando por problemas psicológicos em relação às escolhas, porque quando tenho uma ideia para escrever um conto de suspense, me vem à mente outras idéias para um romance dramático. E pior: As idéias de histórias inacabadas surgem como mágica. ASSIM NÃO DÁ!!

Mas, bem... Creio que é crise de escritor. Aquela famosa fase do bloqueio. Se bem que não estou bloqueado. As idéias estão fluindo. Mas na hora de colocar em prática, estou salivando por escrever todas elas de uma vez. E eu sei que se continuar assim não conseguirei escrever nada. 

Enfim... Problemas à parte, estou aqui para indicar - ou contra-indicar - alguns livros que li durante esses meses. Como eu tenho um gosto bem eclético para leituras (tirando livros poéticos, que particularmente odeio, mas precisarei aprender a gostar, pois a faculdade demanda), comentarei sobre dois livros: Um de suspense, e outro de drama. Os dois são bem conhecidos no mundo da leitura, e é possível que eu seja criticado por comentar o drama, já que ele se transformou em filme. E os haters odeiam pessoas que já leram livros que viraram filmes.

Não estou falando de Harry Potter, nem Crônicas de Nárnia. Até porque só li o segundo citado. Harry Potter tem muitos detalhes e, na época, eu não estava adaptado a este tipo de leitura.

O livro que eu li e, com ele, ri e chorei, foi exatamente esse que passou pela sua cabeça agora ( Se não passou, desculpe. Não sou mágico). Estou falando de um livro que, metaforicamente, culpa as estrelas pelas consequências da vida.
A culpa é das Estrelas. Lançado em 2012 por John Green
- OKAY?
- OKAY.

O livro é ótimo (na minha opinião). Mas eu juro que essa palavra acima repetida várias e várias vezes me deixou puto! Porque eu me senti lendo um trecho de alguém que sofria de distúrbios mentais, ou ouvindo um cd comprado na feira de sábado que simplesmente, de uma hora para outra, trava e todos os seus amigos começam a rir e te chamar de pobre.

Fora isso, a história - que 90% do mundo já deve conhecer - narra a vida de Hazel Grace, uma jovem de 16 anos que morava bem alí ( sim, a carinha que mora bem alí). Sua vida seria normalmente normal se ela não tivesse um câncerzinho na tireóide, Fora isso ( e a sua expectativa de vida que diminuiu drasticamente devido a doença), sua vida é normal.
Para ficar ainda mais normal, seus pais a convenceram de frequentar uma reunião de jovens que estão no mesmo estado da garota. E a conclusão disso é uma série de confissões de jovens emos que achavam que suas vidas acabariam por causa do câncer. É um pouco triste. Mas o autor, John Green, nos traz elementos cômicos que deixam a história um pouco menos dramática e sem aquele peso de novela mexicana.
Nessa reunião, Hazel conheceu um modelinho da capricho sorridente chamado Augustus ( apelidado de Gus). Ele, aparentemente, parecia que levava a vida à toa, sorrindo e tudo mais... Porém, ele também tinha câncer (por sua vez, na perna), mas fazia questão de não tratá-lo como um peso na vida. 

Não é preciso dizer que os dois vão se conhecer, e se apaixonar. Vão transar (Hazel vai perder a virgindade com Gus), e o final será feliz (Só que não. Porque vocês sabem que alguém sempre morre no final desses dramas). Mas o legal dessa história de amor e superação é a forma como o personagem Augustus trata de vencer o obstáculo invencível, que é o câncer. E isso, de certa forma, acabou contagiando Hazel - que, antes de conhecê-lo, não enxergava o mar no horizonte da praia. Sua vida tinha acabado no momento em que a doença havia se apossado de seu corpo. E conhecendo Gus, ela teve novamente um motivo para sorrir e respirar muito além dos tubos de oxigênio enfiados em seu nariz.

Eu não vou detalhar toda a história, porque isso cansa, e se vocês quisessem ler comprariam o livro ( Mas eu acredito que todos aqui já leram, ou viram o filme. Então, sabem de tudo o que estou narrando aqui). No entanto, é legal eu destacar a minha visão do livro: Eu gostei.
Gostei. Gostei. Gostei demais, sabe? Eu chorei, ri, senti pena, senti alegria... Convivi com aqueles personagens. Tudo porque o sentido de vida que Hazel Grace ganhou ao conhecer o Gus eu também ganhei, de forma diferente. Percebi que a vida é muito mais do que doenças e contas a pagar, guerras e política. A vida é muito mais do que protestar por tarifa de ônibus, discriminar diferentes tipos de orientações sexuais, enfim... Apesar de todos esses problemas e fracassos, a vida é feita de escolhas. E duas delas são decisivas na vida: Ser feliz? Ou não ser feliz?
E não há resposta mais concreta que SIM ou NÃO. Se você diz SIM, de algum modo, você vai correr atrás dos seus objetivos, vai enxergar as consequências da vida com outras pupilas. Vai sorrir mais, vai memorizar cada pequeno - mínimo - momento de felicidade, de distração, de prazer... Porque o mundo é tão catastrófico que nós esquecemos dos bons momentos. E ai eles passam despercebidos.
Hazel Grace tinha tudo que uma adolescente mimada feliz gostaria de ter: Família, amigos, casa, vida. Mas o câncer que a culminava deixava o seu medo maior do que sua vivacidade. Nada tinha sentido para ela, já que no fim das contas a morte era certa. E ela estava tentando poupar laços de amizade para não fazê-los sofrer no futuro.
Querida Hazel, estou feliz por você encontrar sua vivacidade em um garoto. Você se apegou a algo que te fez feliz, e conseguiu trazer para toda a sua vida.
Devemos fazer o mesmo, queridos. Temos um mundo repleto de guerras, política incorreta, desgraças e muita tristeza. Mas existe algo em sua vida que te faz bem, sorrir, alegrar-se. Mesmo que seja uma coisa mínima, mesmo que seja um objeto, mesmo que seja ver um filme, um seriado, sair com os amigos, namorar, ou - como eu - escrever... Apegue-se ao que você mais gosta! Porque isso é o que vai te dar sentido à vida. E é através disso que você vai superar todos os obstáculos.
Nós temos o poder de encontrar a felicidade. Basta tirar esses óculos que embaçam a sua visão e abraçar o melhor que o mundo pode oferecer. 

Outra situação que o livro aborda e eu trago para a realidade é o fato de viver intensamente, com as pessoas que gostamos. Porque não é a Hazel que morre (Não vou contar quem, mas é fácil especular). Porém, graças ao amor que sentia por Gus e pela vida que tinha, após conhecê-lo, a garota pudera dar um adeus e perceber que eles tinham aproveitado o melhor da vida. E ela ainda teria de aproveitar, porque lá no céu nascera uma estrela brilhante, que a encarava todas as noites de céu aberto. E Hazel estava feliz por contemplar aquele brilho.
E sua felicidade era por culpa, nada mais, nada menos que da estrela.
Eu recomendo!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Retomada. Mudanças. Nova Vida.

Olá, queridos leitores, escritores e internautas que passam metade do dia e da noite antenados a este mundo tecnológico. (isso soou muito nerd, não?)
Como estão? Como passaram o reveillon? Comeram bastante peru? Encheram a cara de vinho, champagne e  vodka misturada com aquele suquinho que estava guardado o ano inteiro na prateleira? Se sim, então 'toca aqui', porque eu também fiz tudo isso. E com razão!

O meu ano de 2014 foi incrivelmente inusitado, ao ponto de chegar a ser assustador. Eis alguns fatores listados como parte da aventura que tive para buscar uma condição e qualidade de vida melhor em nome do amor e do meu futuro:

  • Sair da casa da mamãe;
  • Morar na Penha, Zona Leste;
  • Iniciar o curso de Marketing;
  • Abandonar o emprego da cidade Natal por causa da mudança de localidade;
  • Encontrar um novo emprego para pagar os 30% da faculdade, pois ganhara 70% de bolsa;
  • Dar continuidade ao hobbie de escrever histórias inventadas e vividas por minha pessoa (sem sucesso, e sem inspirações suficientes);
  • Me adaptar ao novo ambiente de São Paulo, incluindo o "confortável" metrô da linha vermelha (choro e vaias para essa citação);
  • Me adaptar a vida de casal (algo completamente novo para mim);
  • Adaptar a diversas refeições-não-preparadas pela minha querida mamãe (essa foi difícil);
  • Conviver longe do meu pai e meus irmãos;
  • Conviver longe da minha mãe (particularmente, essa ainda é uma etapa a ser vencida);
  • Conseguir um emprego, e alguns meses depois sair por motivo de stress e para buscar nova oportunidade dentro da área de estudo;
  • Conseguir um outro emprego, mas ter de trancar a faculdade por causa dos horários que não batiam;
  • Largar o emprego e conseguir outro em uma instituição cultural do governo;
  • Me mudar para a Zona Norte de São Paulo e começar tudo do zero novamente.

E a lista, aparentemente, não termina...

Mas, resumindo ainda mais, o ano de 2014 foi aquele em que eu prometi tudo, e não fiz nada. Foi o ano em que decidi que ia retomar minha vida como escritor, mas só me distanciei ainda mais do objetivo. Foi o ano em que prometi crescer profissionalmente, mas até agora não firmei nenhum emprego fixo. Foi o ano da graduação, que foi trancada no segundo semestre. Enfim... Foi um ano difícil.

Apesar de tudo, também foi o ano das escolhas. Muitas escolhas difíceis, como deixar a casa dos meus pais e criar uma nova expectativa de vida, em um novo lar que não era meu. Foi o ano da adaptação, de novos ares... E um novo amor que - hoje - me acompanha nessa jornada em busca da felicidade.
 
Não vou dar muitos detalhes sobre minha vida amorosa. Na verdade, nada além do que já escrevi acima. Porém, posso dizer com todo o meu coração que todas as minhas atitudes até aqui, incluindo os fracassos, as decepções e todas as dificuldades passadas em 2014 valeram a pena. Porque hoje eu estou aqui, com o amor da minha vida, que - querendo ou não - se tornou inspiração para os meus objetivos. 

E se 2014 pareceu dar tudo errado em minha vida, 2015 começou com o pé mais direito que as leis do brasil (irônico. Mas muito mais direito!). Se o meu objetivo, desde criança, como está descrito no logo do blog, era me tornar um escritor reconhecido, hoje eu posso bater palmas e erguer as mãos para o céu. Porque, depois de tantos anos escrevendo, parando, voltando, perdendo e ganhando inspirações... Esse ano eu finalmente inciarei o curso que tanto desejei na vida, mas que nunca tive coragem de fazer. Ouvi tanto que não era um curso viável, que não me daria oportunidades no mercado de trabalho, que não era bem visto pelas empresas...
Ouvi muito disso.
Mas, eu peço perdão à minha própria pessoa por só perceber agora - em 2015 - o quanto eu fui idiota por dar ouvido àqueles que não queriam a minha felicidade, e sim, a minha prosperidade profissional.
Queridos, por mais que suas intenções tenham sido as melhores possíveis, ai vai uma dica que há tempos eu deveria ter aprendido:
Antes de qualquer tipo de objetivo em sua mente, realize sempre o primeiro e o mais importante de todos: Ser feliz.
E eu só serei feliz exercendo a minha função de escritor, seja em um jornal, seja como professor de português, seja como um crítico de cinema, resenhista, ou um simples contador de histórias. Então, hoje, eu me sinto confiante de que esse será o ano das grandes realizações em minha vida. Estou sentindo a auto-estima banhar o meu corpo e alma, as grandes expectativas, a vontade de ser quem eu era quando mais jovem: Um sonhador.

Em fevereiro, darei início às minhas aulas de graduação em Letras - Português e Inglês - na Universidade Cruzeiro do Sul, com direito à licenciatura. 
Pronto, destino. Fiz o que meu coração pediu. Agora é com você!

E, consequentemente, estou de volta às origens do lugar que abriu os meus olhos para o mundo da escrita.

Quem disse que eu abandonei o blog? E quem disse que vou abandonar?
Queridos, essa é a nossa vida: As inspirações vem e vão, assim como o vento sempre muda de direção. Mas as idéias estão sempre em nossa mente. Basta ajustar a bússola da felicidade para que todas as coisas deem certo.

Por um segundo, pensei em excluir este lugar. Criar algo novo. Mas, por respeito a quem me conhece, e a eu mesmo, continuarei o meu trabalho aqui. Este é o meu cantinho, e este será o meu legado um dia.

Mais uma vez, obrigado pela força que sempre me deram. Espero que eu possa resgatar aqueles que um dia passaram por aqui. Porque novidades não vão faltar este ano, eu prometo!
Aos poucos, vou reformular o cantinho. Deixá-lo mais moderno, mais interativo. Mas sempre terá essa aparência humilde e simples, porque o que realmente interessa é o conteúdo, não?

Essa é a minha deixa, ou a introdução para o meu retorno. É como se eu estivesse criando o blog agora. Fiquem por aqui. Ou levem-me comigo em seus celulares, tablets e notebooks. 
Aproveitem para me seguir nas redes sociais. Os links estão no blog. Nunca pensei em parcerias, mas "nunca diga nunca", não é mesmo?


Obrigado, amigos.
Até a próxima.

Novo ano. Nova vida. Mesma meta: Ser feliz.